Numa pequena fresta entre o concreto da área de trabalho e a cozinha do apartamento onde moro, um ambiente nada favorável a natureza, nasceu uma plantinha linda e frondosa, suas folhas exprimem um vigor absoluto como se estivesse em plena floresta, com total apoio das suas plantas irmãs e todo ecossistema favorável ao seu desenvolvimento.
Quero assemelhar a ousadia e persistência dessa linda e frágil plantinha, que nasceu e está florescendo num ambiente adverso a sua presença, com nossos sonhos de uma participação política fundamentada em princípios éticos, na justiça, na seriedade com a coisa pública, enfim com uma participação ativa cidadã.
A banalidade, a corrupção, o descrédito, tomou conta da política. Participar da política hoje para alguns é aliar-se as benesses do poder, tirar proveito pessoal, é manter as coisas como estão. Essa tem sido uma triste trajetória da política no Brasil, uma marca cultural dessa dimensão da sociedade.
Mas, a política no seu aspecto conceitual filosófico e de cidadania, não é isso, ela está impregnada historicamente com essas características, contudo, não é essa prática que deve definir a política. Participar politicamente da comunidade onde estamos inseridos é um desafio dos mais nobres que possam existir, é cuidar d@ outr@, dos problemas alheios, da cidade, das questões pertinentes ao fortalecimento da dignidade humana, enfim, como diz o poeta Rubem Alves “é cuidar do jardim de todos ao invés de cuidar só do seu jardim particular” (o mundo num grão de areia).
Desenvolver ações que fortaleça essa linha de atitude, entretanto não é uma tarefa fácil, tendo em vista a carga histórica negativa e a prática corriqueira da maioria das representações políticas existentes. Mas, contudo, o mundo do poder político precisa ser controlado, fiscalizado, ser verdadeiramente representativo daquilo que convém à comunidade representada. Manter essa idéia como meta sempre presente deve constar nos objetivos de tod@s aqueles e aquelas que desejam viver num mundo melhor, caso contrário, vamos manter um poder legalmente constituído para fins alheios ao bem comum.
A esperança é persistente, “é a última que morre”, é flor que transforma o sangue em adubo, é mais forte que a mão que lhe corta!! - a rede de eperança é mundial, planetária e confia que "um outro mundo é possível".
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
Coisa linda... sua plantinha
..Muito bom seu texto!!
Reflexivo, sensível, humano, leve..
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