quinta-feira, 19 de junho de 2008

E NOSSA MÍDIA!!??
Hoje ouvi falar que a mídia de Imperatriz é uma "mídia prostitua, uma mídia que fala bem de quem paga mais" (palavras do meu interlocutor). Essa expressão de desabafo caiu como uma luva para o que se vê e ouve diariamente em nossa cidade através dos principais meios de comunicação aqui existentes.

Expressões como verdade, imparcialidade, qualidade, etc. fazem parte do repertório dos nossos "jornalistas" de plantão que estufam o peito e falam para toda a cidade que a sua emissora é responsável, que defende o povo e assim por diante.

A cidade está caindo aos pedaços, a saúde em calamidade, a educação pedindo socorro, enfim, o caos está instalado na cidade, mas.... na telinha da globo, sbt, capital, rede tv, e outras co-irmãs, como eles dizem, está tudo lindo, .... ufaaa...

Acho que meu amigo estava certo... a mídia de Imperatriz é prostituta sim, sem ofensa as profissionais do sexo.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Prof. Alex Sandro C. Sant'Ana: Dicas de sites na área da educação e de informática na educação

Prof. Alex Sandro C. Sant'Ana: Dicas de sites na área da educação e de informática na educação

OS ESTATUTOS DO HOMEM (Thiago de Mello)

Os Estatutos do Homem

Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.

Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Boas vindas

Seja bem vind@!!!

Esta página tem o objetivo de expor alguns pontos de vista, de maneira breve, acerca de temáticas que estão diretamente vinculadas ao nosso convívio diário. As opiniões são ainda, uma provocação crítica e conseqüentemente estão da mesma forma, abertas a opiniões adversas. Fique a vontade para fazer suas observações.

É uma honra ter você por aqui...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

CALÇADA DO CAMELÔ (ensaio)

A ocupação das vias públicas pelos vendedores ambulantes em Imperatriz passou a ser, mais uma vez, foco de debates nos diversos espaços sociais, em especial nos meios de comunicação de massa. Discussões essas motivadas pela proposta do poder público local em se fazer cumprir o código de postura do município.

Mais uma vez, essa iniciativa local de padronizar as ruas e avenidas da cidade, ou pelo menos de melhorar a ambientalização da cidade e atender a uma antiga reivindicação da classe empresarial de retirar os camelôs das praças e calçadas da cidade é motivo de controvérsias.

De um lado, existe um código de postura, lei municipal, que estabelece as normas de urbanização da cidade e, obviamente a atividade comercial informal nas calçadas e praças não fazem parte das orientações do código, visto que esse tipo de comércio, além de não garantir tributos ao município, obstrui as vias de passagens dos pedestres, contribui para a poluição visual da cidade e ainda interfere, segundo os donos de lojas, nas vendas do comércio regularizado.

De outro lado, encontram-se centenas de comerciantes na informalidade que utilizam os espaços de maior fluxo de pessoas para expor seus produtos e assim desenvolver atividade comercial, mesmo sem atender as exigências fiscais tributárias convencionais.

Dessa forma, essa situação constitui-se, de acordo com as normas da legalidade estabelecida, um problema, e como tal, merece ser estudado com afinco, levando em consideração suas características históricas que criaram essa situação social, de forma que possa atenuar esse impasse sem condenar toda uma categoria de pequenos comerciantes ambulantes que “esperneiam” à margem do capitalismo para ganhar o necessário para sobreviver com o mínimo de dignidade.

Não é novidade dizer que esse problema é uma conseqüência crônica do sistema capitalista que inclui alguns privilegiados e exclui a grande parte da sociedade, deixando a maioria absoluta da população sem perspectivas de trabalho, de tal forma que quem não possui os meios de produzir, de subsistir dentro desse sistema na formalidade, termina procurando alternativas de manter a si e os seus, mesmo que na informalidade.

Caso essa situação seja resolvida, pela força da lei, que os vendedores ambulantes sejam realmente retirados das ruas da cidade e dado um devido local para todos(?!), como será o futuro dos milhares de desempregados, sub-empregados que rondam pela cidade em busca de trabalho? Quais as iniciativas de políticas públicas serão encaminhadas para atender essa demanda? Será mesmo que impondo regras rígidas a base da força a esses pequenos ambulantes que lutam para manter uma mínima dignidade resolverá o problema? Essa é uma cruel e real versão social do capitalismo.

Paulo Maciel